segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Para o ano há mais...

2008. O ano do regresso do Dr. Indy. Indiana Jones, naquele que se espera seja um regresso em grande.

Até lá, boas entradas e vemo-nos em 2008.

domingo, 30 de dezembro de 2007

Colateral


Ano: 2004
Título original: Collateral
Realizador: Michael Mann

Oscares: 0 [2 nomeações]
Tagline: "It started like any other night "

Sinopse: Vincent (Cruise) é um assassino contratado por um cartel de narcotraficantes que, ao descobrir que vão ser acusados por um júri federal, decidem eliminar as testemunhas chave. Max (Foxx) é taxista há 12 anos e sempre esqueceu as caras que vê no seu espelho...até hoje. Vincent vai forçá-lo a ir até cada uma das testemunhas...

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Apreciação: O realizador de Heat, o Informador ou O Último dos Moicanos, que teve a sua recruta na televisão, em Miami Vice, realiza um portentoso filme de acção. Beneficiando de um elenco onde Jamie Foxx é magnífico na composição de um homem normal e Cruise fantástico na capacidade de sugerir uma força maligna que permanece escudada numa capa de frieza e elegância, a realização é perfeita e inteligente, num conceito de cortar a respiração, com a acção a decorrer durante uma noite, entrecortada por diálogos absorventes.
Pontuação: 8/10

sábado, 29 de dezembro de 2007

Call Girl



Hummm...o poster promete. Suculento, sem dúvida.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Colisão


Ano: 2004
Título original: Crash
Realizador: Paul Haggis

Oscares: 3 [melhor filme, melhor argumento, melhor edição]
Tagline: "You think you know who you are. You have no idea."

Sinopse: Uma dona de casa e o seu marido advogado estatal. Um persa dono de uma loja. Dois polícias detectives que são também amantes. Um director de televisão afro-americano e a sua mulher. Um mexicano serralheiro. Dois ladrões de automóveis. Um polícia recruta. Um casal coreano de meia idade… Todos vivem em Los Angeles. E durante as durante as próximas 36 horas irão todos entrar em colisão.

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Apreciação: "Crash" olha, de forma provocadora e inflexível, sobre a tolerância racial na América actual. É uma estreia em grande na realização de Paul Haggis, o habitual argumentista de Clint Eastwood, responsável pelo guião de "Million Dollar Baby", que aborda um tema sempre polémico e delicado, surpreendendo o espectador pela complexidade dramática, pela forma inteligente com que filma, pelo desconforto que ciria em quem visualiza. Absolutamente indispensável.
Pontuação: 9/10

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Poseidon


Ano: 2006
Título original: Poseidon
Realizador: Wolfgang Petersen

Oscares: 0 [1 nomeação]
Tagline: "Mayday "

Sinopse: É quase meia noite do dia 31 de Dezembro quando, em alto mar no Oceano Atlântico Norte, milhares de pessoas se preparam para festejar a passagem de ano a bordo do enorme navio cruzeiro Poseidon. Quando o novo ano era aguardado com todos os requintes no salão principal, uma onda colossal embate no navio, virando-o completamente do avesso. Algumas centenas de passageiros conseguem sobreviver ao monstruoso choque, mas estão agora presos no navio, abaixo da linha de água. Como conseguirão salvar as suas vidas?

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Apreciação: Poseidon, remake do homónimo filme de 1072, tenta utilizar, sem sucesso, a fórmula dos filmes-catástrofe. Wolfgang Petersen, habituado ao tema dos desastres marítimos, depois do fabuloso "Das Boot" e do excelente "A Tempestade", procurava aqui a recuperação do fiasco de bilheteira aos comandos do "Tróia". Não o conseguiu. Pese alguns momentos de tensão, o filme nunca consegue estabelecer uma perspectiva dramática que consiga dar ressonância à calamidade. Competente na vertente técnica, mas com um argumento esquemático e previsível, tem uma ambiência claustrofóbica e uma eficaz gestão do ritmo. Feito para ser um blockbuster, procura esse sentido de espectáculo grandioso, em detrimento de tudo o resto. Vê-se, mas não fica na memória.
Pontuação: 5/10

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Reféns


Ano: 2005
Título original: Hostage

Oscares: 0
Tagline: "Would you sacrifice another family to save your own?"

Sinopse: Abalado por uma tragédia ocorrida durante o seu trabalho de negociador de reféns da polícia de Los Angeles, Jeff Talley (Willis) aceita tornar-se chefe de polícia de uma pequena e pacata cidade. Mas numa manhã, o trabalho de Jeff vai ser tudo menos pacato, quando é colocado numa inesperada situação de uma família feita refém por três adolescentes.

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Apreciação: Um thriller com Bruce Willis parecia, à primeira vista, uma boa opção para uma compra. Erro crasso. Este Hostage é um thriller baratucho, um amontoado de clichés, tornando-se uma imensa monotonia, sem ideias que o salve. Um filme previsível, totalmente dispensável. A evitar, a todo o custo. Ah, e até Bruce Willis se deixa levar na onda, com uma interpretação miserável.
Pontuação: 2/10

domingo, 23 de dezembro de 2007

Déjà Vu


Ano: 2006
Título original: Deja Vu
Realizador: Tony Scott

Oscares: 0
Tagline: "If you thought it was just a trick of the mind, prepare yourself for the truth"

Sinopse: Todos nós já tivemos a inquietante experiência de déjà vu – aquela lembrança súbita quando nos cruzamos com alguém que sentimos que conhecemos a vida inteira ou quando reconhecemos um lugar onde nunca estivemos. E se estas sensações forem de facto avisos vindos do passado ou pistas para o futuro? Destacado para recolher provas após o rebentamento de uma bomba num ferry em Nova Orleães, o agente Doug Carlin (Washington) está prestes a descobrir que aquilo que muitos acreditam estar somente nas suas cabeças é, de facto, algo muito mais poderoso...

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Apreciação: Este thriller foge aos convencionalismos comuns. Não é o mero produto pipoqueiro, daqueles blockbusters de Verão. É inteligente, com uma intriga que, mesmo deixando algumas pontas soltas, nos fascina e cativa, numa fita recheada de acção e tensão. Com a chancela na produção de Bruckheimer, destaco uma cena: uma f-a-b-u-l-á-s-t-i-c-a perseguição automóvel, terrivelmente inovadora. Mais uma excelente interpretação de Denzel Washington, com um surpreendente James Caviezel [pelo menos para mim, que não gosto muito do actor] a monopolizar algumas cenas. Tony Scott, o realizador, irmão mais novo de Ridley Scott, faz aquilo que melhor sabe: um filme frenético.
Pontuação: 7/10